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Oi Futuro Flamengo

Cultural Center, Rio de Janeiro, Brazylia

2016-12-30

Oi Futuro Flamengo reúne artistas do Leste Europeu e da Rússia e as curadoras da exposição AMOR para falar de situações sociais, políticas e de relacionamento através de uma visão e sensibilidade feminina

O que é o amor para a mulher que vive em países da Europa Centro-Oriental, dos Balcãs e da Rússia? Como o histórico do comunismo, guerra, tensões, traumas e tragédias de seus países influenciam seus relacionamentos, moldam o imaginário feminino e influenciam os papéis da mulher? Esses são alguns dos temas a serem debatidos no Oi Futuro Flamengo pelas curadoras Denise Carvalho (Brasil/EUA) e Monika Szewczyk (Polônia), e pelas artistas Duba Sambolec, Magdalena Jetelová e Anna Jermolaewa, que estarão presentes para a abertura. A exposição Amor, mostra coletiva de artistas mulheres do Leste Europeu, será inaugurada no mesmo dia no centro cultural, reunindo trabalhos de 20 artistas multimídia da Polônia, Rússia, Bósnia, República Tcheca, Estônia, Lituânia, Ucrânia, Uzbequistão e Bulgária. O evento acontece no dia 9 de maio de 2016, a partir das 18h, com patrocínio da Oi, Governo do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro, com apoio cultural do Oi Futuro.

A palestra no Oi Futuro marca a abertura da exposição, que fica em cartaz de 9 de maio a 10 de julho de 2016. Em discussão estarão temas como opressão, conflitos religiosos, luta de classes, diásporas, relações familiares, questões LGBT, preconceito étnico, maternidade, feminismo contemporâneo, tradições etc. A proposta da curadoria foi buscar temáticas distintas que dão uma forma dialógica à exposição, como o tema da história definida por ideologias universais em contraste com a invisibilidade de situações heroicas vividas por mães e famílias em seu dia-a-dia. O projeto abrange também investigações sobre a histeria e a autoflagelação, a articulação e a expiação dos traumas de pós-guerra, a transgressão do tempo na idade e as formas de subversão da opressão sexual, de gênero ou de linguagem. As relações familiares se expandem no imaginário das constelações de Bert Hellinger, como também no testemunho dos trabalhos sobre os genocídios étnicos, na vivência em trânsito de mulheres militares, e na conexão sem palavras entre seres humanos e animais.

“O título AMOR tem vários sentidos nessa exposição, mas o maior é o estar sempre à beira do abismo. O abismo está sempre presente em situações em que refletimos no outro algo que desejamos ou algo que necessitamos esquecer. A exposição nasceu dessa ambivalência que começa no amor, mas penetra todas as camadas da vida, desde os contextos familiares, aos sociais, políticos e históricos. O tema do amor é o filtro para entenderas subjetividades humanas, das mais simples às mais complexas, mas sempre num espaço sensorial interventivo e urgente. O amor traduz tanto a fragilidade humana como sua força, e é capaz de construir, como de destruir”, explica uma das curadoras, Denise Carvalho.

ARTISTAS

Agata Michowska – Polônia
Agnieszka Polska – Polônia
Alevtina Kakhidze – Ucrânia
Alla Georgieva – Bulgária
Anna Baumgart – Polônia
Anna Jermolaewa – Natural da Rússia,mora na Áustria
Duba Sambolec – Natural da Eslovênia,mora na Noruega
Elżbieta Jabłońska – Polônia
Ira Eduardovna – Natural do Uzbequistão, vive em Nova York
Izabella Gustowska – Polônia
Joanna Malinowskae C. T. Jasper – Naturais da Polônia, vivem em Nova York
Katarzyna Krakowiak – Polônia
Kateřina Šedá – República Tcheca
Kristina Inčiūraitė – Lituânia
Magdalena Jetelová – Natural daRepública Tcheca,vive na Alemanha
Mare Tralla– Natural da Estônia, vive em Londres
Milena Dopitová – República Tcheca
Lesia Khomenko – Ucrânia
Šejla Kamerić – Bósnia
Victoria Lomasko – Rússia


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